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Joaquim José Correia: Vida, obra e memória

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  • 3 de ago. de 2015
  • 2 min de leitura

Victor Rafael do Nascimento Mendes

Marta Maria Pontes Feitosa Chaves

Natural de Martins/RN, Joaquim José Correia (1848-1928), conhecido popularmente como Coronel Joaquim Correia, foi um grande idealista e visionário. Contribuiu de forma bastante propositiva em muitas atividades comunitárias com que manteve contato e conviveu. Por ter sido um homem público de bastante prestígio, suas ações foram/são reconhecidas em todo o Estado do Rio Grande do Norte.

Conhecedor das necessidades de infraestrutura nos locais onde viveu, Joaquim Correia erigiu obras relevantes e de grande impacto na vida da população local, que fazem parte da memória e da identidade do povo pauferrense, quais sejam: o Grupo Escolar “Joaquim Correia” e o Açude “25 de Março”, edificações estas presentes até hoje em nossa cidade.

O Grupo Escolar “Joaquim Correia” (prédio onde estamos instalados neste momento) foi a primeira escola oficializada (Lei nº 11 de 09/03/1835), em Pau dos Ferros, e na região Oeste do Estado. Neste grupo escolar, como bem define o historiador Fernandes (2002, p. 33), “muitas gerações do século passado encontraram as luzes do saber, com primeiros passos na educação, geradora de grandes profissionais corretos espalhados por este país”.

O Açude “25 de Março” foi uma obra iniciada pelo poder municipal de Pau dos Ferros, em 1884, e inaugurada aos vinte e cinco dias do mês de março de 1897, razão da nomeação do Açude. Tal obra foi comandada/dirigida pelo Coronel Joaquim Correia, de cujo empenho e dedicação resultaram a minimização dos registros das secas daquela época, na região oestana do Rio Grande do Norte.

A vida de Joaquim Correia não é especialmente exemplar apenas por causa de sua força e disposição, de sua capacidade de enxergar para além das necessidades imediatas, nem tampouco pelo seu espírito empreendedor e determinado. Seu grande legado para a história de Pau dos Ferros consiste na consolidação da imagem de um homem simples e capaz de fazer a diferença no seu tempo, e de se projetar para além dos anos de sua vida, muito particularmente pela generosidade com que atendeu aos anseios de seu povo.


REFERÊNCIA CONSULTADA:


FERNANDES, João Bosco Queiroz. Joaquim Correia “Lider Oestano”. Pau dos Ferros: Centro Cultural Joaquim Correia, 2002.

Casa de Cultura Popular Joaquim Correia


 
 
 

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